INFORMAÇÃO CONTACTO
CLIMA-PESCA
Campus de Gambelas
8005-139 Faro
+351 289 800 900
logo
logo
HEADER_CLIMAMARINHO

CLIMA MARINHO

Neste projeto apresentamos/disponibilizamos os dados das observações relativas ao clima marinho no presente/atualidade e os valores esperados no futuro. Utilizámos os dados dos anos compreendidos entre 2000 e 2019 (valores médios anuais deste período) para definir o estado Presente do ambiente marinho na costa Portuguesa.

Os valores das variáveis oceanográficas no futuro, para o Atlântico Noroeste, são determinados considerando as projeções do clima marinho para os cenários climáticos SSP2 (que prevê aumento da temperatura da água de 2.0ºC, considerado um cenário moderado) e SSP5 (prevê aumento da temperatura da água de 2.4ºC, considerado o cenário mais economicista) para o período de 2041 a 2060 (valores médios anuais).

O modelo climáticos utilizados (POLCOMS-ERSEM), disponível na plataforma Copernicus, incluem dados físicos marinhos, biogeoquimicos e dos níveis tróficos mais baixos da cadeia alimentar (plâncton marinho) e os dados gerados são produzidos usando a um modelo marinho dos ecossistemas (ERSEM – European Regional Seas Ecosystem Model) que é ligado aos modelos oceânicos de circulação regional (POLCOMS – the Proudman Oceanographic Laboratory Coastal Ocean Modelling System).

Nota1: Cenário climático é uma representação plausível e simplificada do clima futuro, com base em um conjunto consistente de relações climatológicas que é construído para uso explícito na investigação dos impactos potenciais das mudanças climáticas antropogénicas. Os Cenários de mudanças climáticas ou cenários socioeconômicos são projeções de futuras emissões de gases de efeito estufa (GEE) usadas por analistas para avaliar a vulnerabilidade futura às mudanças climáticas

Nota2: Cenário SSP – Shared Socioeconomic Pathways: refere-se a uma trajetória de concentração de gases de efeito estufa (não emissões) adotada pelo IPCC. Estas trajetórias descrevem diferentes futuros climáticos, todos considerados dependentes do volume de gases de efeito estufa (GEE) emitidos nos próximos anos.

 

Nota3: IPCC – O Painel internacional para as alterações climáticas (IPCC) dedica-se a fornecer ao mundo informações objetivas e científicas relevantes para a compreensão da base científica do risco da mudança climática induzida pelo homem, seus impactos e riscos naturais, políticos e econômicos e possíveis opções de resposta.

Variação do número de dias em que existiram ventos extremos

Para avaliar a vulnerabilidade dos portos de pesca portugueses à subida do nível do mar (Fonte: Link), utilizámos o visualizador de subida do nível do mar da Universidade de Lisboa. Nesta aplicação observámos os cenários de submersão temporária, tendo em conta a influência das marés, correspondentes a cada porto de pesca, previstos para 2050. Até esta data, está previsto um aumento do nível médio da água do mar de 44cm.

Nesta previsão, existem cinco níveis diferentes de submersão temporária (Exposição à subida do nível da água do mar), ao longo do ano. É esperado que a submersão temporária ocorra da seguinte forma:

1 – 9 horas de submersão; A submersão ocorre nas maiores preia-mar de equinócio.

2 – 88 horas de submersão: A submersão ocorre na preia-mar média das marés de equinócio.

3 – 219 horas de submersão: A submersão ocorre na preia-mar das maiores marés-vivas.

4 – 438 horas de submersão: A submersão ocorre na preia-mar média das marés-vivas.

5 – 876 horas de submersão: A submersão ocorre na preia-mar média anual.

 

CLIMA MARINHO - Clima Pesca